LUTA POR JUSTIÇA | CINEMA HOLLYWOOD NA TELECINE PLAY

dois homens sentados no tribunal na luta por justiça
Stevenson e McMillian em uma das seções no tribunal

O filme Luta por Justiça é uma produção de Hollywood que está disponível no catálogo da Telecine Play. O enredo, baseado em fatos, retrata parte importante da vida de Bryan Stevenson, um advogado negro que enfrenta o racismo no Alabama para livrar do corredor da morte pessoas condenadas injustamente.

A história começa em meados de 1987, quando Stevenson ainda é um estagiário no Comitê de Defesa do Sul e cursa direito em Harvard. Uma de suas obrigações é fazer um primeiro contato com prisioneiros que estão no corredor da morte para oferecer ajuda jurídica e conhecer o caso do possível cliente. Esse é o seu primeiro contato com os internos de um presídio.

Dois anos mais tarde, após se formar e conseguir sua licença, o jovem advogado levanta fundos para criar a Iniciativa Justiça Igualitária, uma organização que oferece consultoria jurídica para pessoas sem condições de pagar um advogado. A partir de então, mesmo com medo, ele se despede da família a ruma para o Alabama, um estado com histórico racista.

LUTA POR JUSTIÇA | O corredor da morte

Ao chegar ao Alabama e ser recepcionado por Eva Ansley, uma ativista formada em psicologia, Stevenson já enfrenta o primeiro caso de discriminação. Ao saberem que a dupla atuará em prol de pessoas no corredor da morte, os donos do prédio se negam a alugar uma sala comercial para eles. A solução encontrada é instalar a associação na casa da Ansley.

Assim que consegue se instalar na casa da nova amiga, Stevenson se dirige à penitenciária local em busca de novos clientes. Entre os muitos detentos que estão na fila do corredor da morte, ele conhece Walter McMillian, um homem humilde que foi condenado pelo assassinato de uma jovem branca.

Em um primeiro momento, McMillian rejeita a oferta de representação, pois acredita que o jovem é só mais um advogado querendo pegar dinheiro de sua família. Assim que retorna para a sua casa-escritório, Stevenson mergulha no processo de Walter e percebe diversos furos na acusação. Obstinado a ajudar o detento, ele tenta uma nova abordagem.

Para conquistar a confiança de McMillian, o advogado faz uma visita à sua família, que vive em uma zona rural do Alabama. Ao chegar lá, ele é recebido pela esposa do detento e toda a vizinhança. Após algumas horas de conversa, o jovem se convence da inocência de Johnny D e promete cuidar de sua defesa sem cobrar nada.

LUTA POR JUSTIÇA | O caso McMillian

Depois de conversar com a família, Stevenson retorna à penitenciária do Alabama para uma segunda visita à Johnny D. Recebido de uma maneira diferente pelo detendo, o jovem advogado ganha a autorização para assumir o caso McMillian e tentar livrar o homem condenado da fila do corredor da morte.

A primeira estratégia de Stevenson é apresentar o depoimento de um dos amigos da família de McMillian, que afirma que uma das testemunhas não estava no local do crime. Porém, usando o seu poder de intimidação, o xerife Tate consegue persuadir a nova testemunha conseguida pelo advogado a mudar as suas alegações.

Em busca de novas alternativas para conseguir que o caso de Johnny D seja revisado pela justiça, Stevenson entra de cabeça no processo de condenação em busca de falhas. É nesse momento que ele encontra divergências do depoimento de Ralph Myers, a principal testemunha de acusação, que agora se encontra em uma prisão psiquiátrica.

Para conseguir provar a inocência de Walter McMillian, anular o processo e colocá-lo em liberdade, Stevenson vai levar Myers ao banco dos réus. Para saber se ele terá sucesso e vencerá o racismo no Alabama, assista a Luta por Justiça na Telecine Play.

predio da suprema corte do alabama
Suprema Corte do Alabama, onde McMillian foi julgado.

LUTA POR JUSTIÇA | O racismo no Alabama

Além da história do advogado Bryan Stevenson e de Walter McMillian, fala sobre o racismo que existe no Alabama, um dos principais estados do sul dos Estados Unidos. Um exemplo desse histórico racista que vem desde a Guerra Civil, é que mesmo com a segregação racial proibida no estado desde 1.950, crianças brancas e negras continuam a não poder frequentar a mesma escola, mesmo que essa lei não seja respeitada nos dias de hoje.

Apenas em 2020, houve um referendo no estado do Alabama propondo a remoção de termos racistas que permanecem na constituição estadual desde 1.901. Este ano, durante as eleições locais, a nova redação sem termos preconceituosos precisará ser referendada em nova votação para finalmente entrar em vigor.

LUTA POR JUSTIÇA | Confira o trailer

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