Vice é uma produção norte-americana concorrente ao prêmio de melhor filme no Oscar 2019. O filme é uma biografia de Dick Cheney, com ênfase à sua extensa vida política, desde seu começo como estagiário até o auge, quando ele se torna vice-presidente dos Estados Unidos.
A história começa no início da vida adulta de Cheney quando ele é expulso da universidade de Yale após ter problemas com bebidas e brigas no campus. Nesse momento ele é obrigado a trabalhar como eletricista de uma companhia elétrica do estado de Wyoming.
Depois de uma briga em um bar, Cheney é colocado contra a parede por sua então namorada Lyne, que ameaça terminar o namoro se ele não se endireitar na vida e se tornar um homem de sucesso. A partir de então, ele promete não desapontar mais a mulher que viria a ser sua futura esposa e dá seu primeiro passos na política.
Em 1969 ele entra para o programa de estágio no congresso americano onde conhece seu mentor e futuro parceiro de secretariado na Casa Branca Donald Rumsfeld, na época deputado eleito pelo estado de Illinois. Com a apoio de cumplicidade do chefe, Cheney vai galgando cargos até se tornar chefe de gabinete do governo Gerald Ford entre os anos de 1975 e 1977.
Com a derrota de Ford para o então governador da Geórgia, Jimmy Carter, em 1977, Dick precisou encontrar outra forma de se manter em torno do poder na Casa Branca. No ano seguinte foi eleito como deputado pelo seu estado natal, cargo que ocupou outras cinco vezes durante a carreira.
A sua fama de ser um político observador e estrategista o levou a se tornar secretário de defesa durante a presidência de George Bush entre os anos de 1989 e 1993, quando Bush pai foi derrotado pelo candidato democrata Bill Clinton e não conseguiu a reeleição.
Durante os 8 anos do governo Clinton, Dick Cheney se afastou da política e decidiu seguir carreira no setor privado de energia, sendo CEO da Halliburton Company, uma empresa especializada em petróleo e gás.
Durante a corrida presidencial para a sucessão de Clinton em 2000, ele foi convidado pelo candidato republicano George W. Bush, então governador do Texas, para ser seu vice-presidente e dar um pouco de experiência à chapa capitaneada pelo novato.
Dick Cheney reluta em emprestar sua experiência ao novato principalmente para preservar a intimidade de sua filha Mary, abertamente homossexual e passível de ataque por parte da candidatura do democrata Al Gore. Depois de algum tempo, Cheney decide aceitar o cargo de vice-presidente, mas cobra um preço alto por isso: ter amplos poderes na administração pública e controle das forças armadas.
É neste período que Cheney dá inicio à Guerra ao Terror logos após o ataque terrorista às torres gêmeas e que culmina com a queda de Saddam Hussein, então presidente do Iraque. Fica claro que além da ideia da retaliação, Dick e seu conselheiro David Addington, tem muitos outros interesses na guerra do que propriamente garantir a paz.
Após 8 anos de um controverso governo Bush e a interminável guerra ao terrorismo islâmico, Cheney decide deixar a vida pública após a vitória de Barack Obama em 2008. Para saber como foram os passo de Dick Cheney longe da vida pública, só assistindo ao polêmico Vice.
Dick Cheney na política dos Estados Unidos
Apesar de ser considerado um político de perfil discreto e ter como grande ápice e da carreira a vice-presidência do país entre 2001 e 2008, Dick Cheney tem muito mais feitos do que dirigir a interminável guerra ao terror que deu origem ao Estado Islâmico.
Nos anos em que foi deputado ele se destacou por ter posições conservadoras nas questões referentes ao aborto, ao aumento do controle de armas e a regulamentação do setor privado por parte do estado.
Já durante os quatros anos em que foi ministro da defesa do governo de Bush pai, coube a ele realizar a invasão dos Estados Unidos ao Panamá em 1989, no seu primeiro ano no cargo como secretário de defesa. Anos depois coordenou as tropas norte-americanas durante a Guerra do Golfo, sua primeira tentativa de derrubar Saddam Hussein.
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Excelente pula, ficou bom mesmo.
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